CURIOSIDADES




O cantor baiano Raul Seixas é um ídolo morto, mas lucrativo. Fora de cena há dezesseis anos, ele ainda é um fenômeno do showbiz nacional: estima-se que suas vendagens cheguem aos 300.000 CDs por ano. Seus hits dos anos 70, como Gita e Maluco Beleza, cristalizaram a imagem do roqueiro esotérico, idolatrado como "profeta do apocalipse" pelos bichos-grilos. Antes da consagração, contudo, houve um Raul bem diferente. Entre 1968 e 1972, quando era produtor da antiga gravadora CBS, ele foi um compositor... brega. Sob o codinome Raulzito, criou cerca de sessenta rocks ingênuos e bolerões de dor-de-cotovelo para os artistas que produzia. Só algumas dessas músicas são conhecidas, como Doce, Doce Amor, cantada por Jerry Adriani. Lançada em compactos por cantores obscuros, a maior parte do material ficou esquecida. VEJA teve acesso a ela.


Dez anos atrás, o pesquisador carioca Marcelo Fróes atentou para a produção dessa fase de Raul quase por acidente, depois de topar com um disco produzido por ele para um artista da Jovem Guarda, Leno. Foi atrás das músicas e as reuniu em três CDs – mas, mesmo com 3.000 cópias já prensadas, o lançamento foi abortado pela Sony, hoje dona do acervo. Os herdeiros do cantor julgaram o projeto inconveniente. "As capas davam a entender que era uma coletânea do Raul, mas eram músicas cantadas por outras pessoas. Vetei, por ser propaganda enganosa", diz Kika Seixas, viúva do cantor. Para Fróes, o que estava em jogo era o medo de manchar a imagem dele. "Muita gente prefere deixar essa história debaixo do tapete", diz. A produção do período parecia ser tabu para o próprio artista. "Raul nunca tocou no assunto", diz o roqueiro Marcelo Nova, que foi seu parceiro.

Na CBS, o músico compôs hits para figuras tão obscuras quanto Waldir Serrão, Monny e Raphael. Não gostava do trabalho, mas o que lhe causava mais ansiedade era o fato de estar numa grande gravadora e ser proibido pelos superiores de engatar carreira própria. Em 1971, Raul deu um "golpe". Aproveitando-se que a chefia da CBS tinha saído em viagem, ele lançou o disco Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10, ao lado dos cantores Sérgio Sampaio, Míriam Batucada e Edy Star. Foi demitido por isso. Pouco antes, conhecera o seu parceiro mais famoso, o escritor Paulo Coelho. "Enquanto eu já era um hippie alucinado, Raul nem tinha experimentado drogas", diz Coelho. A convite do parceiro, Raul entrou para uma certa sociedade mística, a Astrum Argentum. Foi daí que nasceu a estampa do roqueiro esotérico que perdura até hoje.

Antes de virar um cantor famoso, Raul já revelava um traço que cultivaria por toda a carreira: a falta de pudor em se apropriar de músicas estrangeiras, sem lhes dar crédito. A canção Um Drink, ou Dois, que compôs para Leno e Lilian, é uma cópia descarada de The Ballad of John and Yoko, dos Beatles. "O Raul fazia isso direto", afirma o músico Claúdio Roberto Azeredo, que trabalhou com ele. Essa prática se repetiu num de seus maiores sucessos, criado em colaboração com Paulo Coelho. Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás (sic) foi "inspirada" numa canção do repertório de Elvis Presley, I Was Born About Ten Thousand Years Ago. Alguns fãs talvez desfaleçam com a revelação de que seu guru teve um passado de boleros. Mas a verdade é que mesmo o Raul roqueiro era brega. As músicas redescobertas são apenas a evidência arqueológica desse fato.


Passado incômodo

As letras bregas que Raul Seixas compôs entre 1968 e 1972 – e que foram apagadas de sua obra "oficial"

"Alô meu bem / Eu tenho que lhe falar / Que tudo que você tem que fazer / É me telefonar / Telefone até mesmo de madrugada / Pra você não tem nenhuma hora errada / Pode me chamar / Que num minuto estou batendo em sua porta"
A Qualquer Hora

"Não precisa chorar, amor / É normal, tão normal errar / Esqueci que você fez / Meu coração sofrer / E já lhe perdoei / Vem, não deixe pra depois / O sol já vai sair / Brilhando pra nós dois"
Vim Dizer que Ainda Te Amo

"Eu tentei, tentei lhe telefonar / Somente pra lhe falar / Mas você não escutou / Palavras de amor / Se você soubesse / Quanto amor eu tinha pra dar / Se você pudesse / Pelo menos me escutar"
Se Você Soubesse




 


 




 













A Galeria do Rock é um conglomerado de 450 estabelecimentos comerciais, sendo 190 dedicadas ao mundo do rock. São vendidos CDs, discos, vídeos, camisetas,    acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há também estúdios de piercing e tatuagem e sedes de fã-clubes, como o Magical Mystery Tour (Beatles), Sepultura, e Raul Seixas. Os outros são lojas de roupas, estabelecimentos de serigrafia, salões de cabeleireiros, oculistas, alfaiates, etc.

O prédio onde hoje se encontra a Galeria foi fundado em 1963, com o nome de Shopping Center Grandes Galerias, um centro
comercial diversificado com lojas de serigrafia, salões de beleza, locais que realizavam consertos de TVs e outros.

No final dos anos 70, o edifício passou a começou a haver uma “invasão” de lojas de disco voltadas principalmente para o rock, comandada pela loja Baratos Afins, a primeira que se instalou por ali.

A cultura de rua e o hip hop também têm seu espaço no térreo e subsolo.
Curiosidades:

O projeto arquitetônico é de Alfredo Mathias, inspirado na escola de Oscar Niemeyer, como indica a fachada em formato ondulado. Niemeyer foi o responsável pelo projeto do conhecido e charmoso Edifício Copan.
Os anos 80, na Galeria, foram marcados por brigas de gangues, uso indiscriminado de drogas e um certo abandono, frutos do descaso do então síndico Miguel Camassa, que também era delegado de polícia. Sentindo os prejuízos na pele, os lojistas organizaram-se e conseguiram eleger Antonio Souza Neto, que possui seis estabelecimentos ali, como novo síndico.

Pelos coredores da Galeria já passaram nomes famosos no mundo do rock como como Bruce Dickinson e Kurt Cobain
Toda a parte hidráulica, seguranças foram contratados para circularem pelos corredores, os gastos com condomínios foram replanejados e diminuíram e os assaltos, que eram cerca de quinzes por mês, em média, hoje quase não existem.
Há tempos a Galeria é considerada um ponto turístico alternativo e referência para os amantes de rock. Personalidades como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden) e Kurt Cobain (ex-vocalista do Nirvana) e bandas como Dream Theater, Paradise Lost e Sepultura já passaram por lá para tardes de autógrafos ou apenas para dar uma volta pelos corredores.
O local pode entrar para o Guiness Book (livro dos recordes) como maior concentração de estabelecimentos dedicados ao rock.
Serviço:
Galeria do Rock
Horário: de segunda a sexta, das 9h às 20h; sábado, das 9h às 17h
Rua 24 de Maio, 62 (entrada também pela Av. São João, 439)
Entrada franca
Próximo ao Metrô República







Quando esteve no Brasil, Janis Joplin, fez topless em Copacabana, bebeu muito, cantou em um bordel, foi expulsa do Hotel Copacabana Palace por nadar nua na piscina e quase foi presa, pelas suas atitudes na praia, consideradas fora do normal. Como era época de carnaval, tentou participar de uma escola de samba, mas foi barrada pelo segurança, por causa de sua roupa hippie.










Swan Song, o simbolo que Led Zepellin adotou como logotipo de sua gravadora, foi inspirado no quadro pintado em 1851 por Willian Rimer,  intitulado Evening Fall of Day, que reprsenta APOLO, Deus grego do Sol. Ha tambem uma cançao instrumental inacabada com esse titulo, que posteriormente resultaria em Midnight Moonlight, gravada por The firm.









                                                                              
                                                                                   Led IV foi editado em    1978, na                                                         inglaterra em ediçao limitada em vinil cor-de-rosa








As primeira ediçoes de Led III tinham escritos a frase
Do What Thou Wilt Shall be the Whole of the Law.
de Aleister Crowley  ( Faça o que tu queres, Ha de ser tudo da lei)



                                                    Os albuns Led IV e The House of the Holy, tambem foram editados na Russia, como album duplo com um tratamento muito especial, a foto do velho na capa do Led IV foi substituida por outra.